quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Nova Friburgo

Em recente viagem a Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, fiz uma caminhada em trilha acompanhado por minha fiel câmera fotográfica.

Obter imagens de trilhas requer habilidade para obter o balanceamento entre as áreas claras e escuras, especialmente quando a luz do sol ilumina parcialmente o caminho, de forma a evitar áreas sub ou sobre expostas. Para tal é importante uma obter uma medição média do fotômetro na câmera fotográfica, e registrar pelo menos três imagens, em torno da leitura média, variando a combinação de tempo de exposição e abertura. O balanceamento pode ser complementado, posteriormente, com um software de edição de imagens.

Ao contrário do que se pode supor, não é fácil obter boas imagens de flores em "close up". O movimento natural da flor devido ao vento, profundidade de campo reduzida e pétalas em diversos planos focais, torna crítico o processo de fotografar. A imagem deste buquê de quaresmeira, onde há um conjunto de flores em foco, foi obtido com ajuda de luz artificial de flash de enchimento.

Em certas partes da trilha havia clareiras onde se podiam ver o céu e as nuvens entre as árvores. Para se obter uma imagem com maior contraste do céu e das nuvens, um filtro polarizador foi utilizado.




Ao fim do dia, chuvas de verão esparsas atingiram algumas regiões, nos arredores de Nova Friburgo. Para dar destaque à tempestade uma teleobjetiva de 200mm foi utilizada.




Outras viagens:
Londres-Paris-Buenos Aires

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Buenos Aires

"Mi Buenos Aires, tierra florida, donde mi vida terminaré, bajo tu amparo no hay desengaños, vuelan los años, se olvida el dolor" - Carlos Gardel e Alfredo le Pera.

Buenos Aires surpreende o visitante com seus "boulevards" ao estilo parisiense, grandes avenidas planejadas, livrarias e cafés aconchegantes a cada esquina, uma população com alto nível de educação e clima ameno. Há, além disso, evidências de um passado rico e grandioso da Argentina em muitos monumentos e construções históricas. Por todo esse conjunto, Buenos Aires talvez seja a cidade latino-americana que mais se assemelhe a uma cidade européia, mas com características culturais e históricas únicas.

Estive na capital Argentina cinco vezes entre 2005 e 2006. Contudo, a lista de pontos de interesse abaixo não é extensiva. As atrações no centro da cidade podem ser visitadas a pé ou utilizando-se o metrô que é um dos mais antigos do mundo.








Na Praça de Maio, local de manifestações populares ao longo da história da Argentina, encontra-se a Casa Rosada, sede do poder executivo do país.






Planejada como um "boulevard" parisiense, a Avenida de Maio liga a Casa Rosada ao Congresso Argentino. Ao longo da avenida corre a Linha A do metrô, onde alguns trens do início do século XX, construídos em madeira, são mantidos em funcionamento por motivos turísticos.


O prédio do Congresso Argentino situa-se na Praça dos Dois Congressos local utilizado freqüentemente para manifestações populares.






A Avenida Nove de Julho, a mais larga do mundo, corta todo o centro da cidade. Na interseção com a Avenida Corrientes, situa-se o obelisco que foi construído para comemorar o quarto centenário de fundação da cidade e é um dos símbolos de Buenos Aires e da Argentina.


A Rua Florida, somente para pedestres, reúne lojas de departamentos, shopping centers e livrarias com o melhor do comércio da cidade.






Em Porto Madero, uma antiga região portuária recuperada, encontram-se excelentes restaurantes onde é possível apreciar o que há de melhor da cozinha argentina.





No bairro de San Telmo, realiza-se todos os domingos a Feira de San Telmo, um evento que reúne vendedores de antiguidades e obras de arte, além de apresentações de orquestras típicas de tango e dançarinos ao ar livre.



No bairro da Boca, encontra-se o "Caminito" e um conjunto de ruas com exemplos das antigas construções típicas dos imigrantes. No local encontra-se comércio de interesse turístico, além de restaurantes e bares.



As construções históricas e manifestações culturais de Buenos Aires, compõem um ambiente peculiar, oferecendo oportunidades ímpares para fotografia.

Outras viagens:

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Rio de Janeiro


A busca por novas emoções e imagens às vezes requer o planejamento de uma viagem, reserva de hotel, disponibilidade de tempo e recursos. Mesmo assim, não raramente, podemos não encontrar aquilo que imaginávamos ou tínhamos em mente.

Às vezes, o que procuramos está bem próximo de nós, como, por exemplo, do lado de fora de nossas janelas. É claro que se você viver na cidade do Rio de Janeiro, estará em vantagem.





Estas imagens foram obtidas pouco antes do crepúsculo, no "momento mágico", ou seja, um período de poucos minutos a partir de vinte minutos após o por do sol, quando nuvens de alta altitude são iluminadas de baixo para cima pelo sol já abaixo da linha do horizonte.


Ah sim: não esqueça a câmera fotográfica...

Outras viagens:

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Paris

"We'll always have Paris." - Rick para Ilsa em Casablanca.


Ao comentar com um amigo que em minha planejada viagem à Europa, desejava ir a Paris, ele me sugeriu que deixasse a cidade para o fim do roteiro. Ao perguntar a razão ele afirmou: "Porque não há nada que se compare a Paris..."

Do ponto de vista urbano, Paris é uma exposição viva composta por alguns dos mais impressionantes monumentos e marcos arquitetônicos da humanidade. Do ponto de vista cultural, há uma reunião ímpar, tanto em quantidade quanto em qualidade, de obras de arte de todas as épocas e manifestações culturais contemporâneas. Do ponto de vista histórico, há referências a cada esquina, desde evidências da ocupação romana até indicações de locais onde tombaram heróis da resistência francesa. Do ponto de vista gastronômico, há restaurantes e cafés de todos os tipos e preços que permitem ao visitante apreciar a especial culinária francesa. Realmente, pode ser que nada mesmo se compare a Paris... E, por que não dizer, essa foi a impressão deixada em Abril de 2005, na primeira vez que visitei a capital francesa.

Definir o que é imperdível em Paris é uma tarefa difícil. A quantidade de atrações a ver e experimentar é, geralmente, limitada ao tempo disponível pelo visitante. O serviço do metrô parisiense, que cobre toda a cidade, é excelente. Entretanto, tanto quanto possível, a exploração da região central de Paris, deve ser feita a pé.

Um passeio pela Ile de la Cité, leva-nos a dois monumentos arquitetônicos religiosos construídos na Idade Média. A catedral de Notre Dame, um monumento arquitetônico grandioso de estilo gótico localizado junto ao rio Sena é um dos símbolos de Paris e da França. A Sainte-Chapelle é uma jóia arquitetônica da idade média, com notáveis vitrais representando passagens do antigo e novo testamento.

No Quartier Latin, é obrigatória uma visita ao Jardim de Luxemburgo que, nos dias de sol, fica repleto de estudantes da vizinha Universidade de Sorbone. Bem próximo, encontra-se o Pantheon, um grandioso monumento onde estão localizados os túmulos de várias personalidades da história da França.

O Museu do Louvre contém, nos seus quilômetros de galerias, uma coleção inestimável de tesouros artísticos e artefatos de civilizações de todas as épocas da história humana. A pirâmide de vidro e um complexo subterrâneo construído no século XX atraem a atenção por seu contraste com o estilo arquitetônico do museu. O Museu d'Orsay reúne principalmente obras de artistas franceses da segunda metade do século XIX e início do século XX, e contém uma extensiva coleção de obras primas do impressionismo.



Les Invalides é um complexo de construções com monumentos e museus, originalmente construídos como um hospital para veteranos de guerra. Lá encontra-se o túmulo de Napoleão, numa cripta especialmente construída e localizada sob o domo dourado. Bem próximo encontra-se o Museu Rodin, em meio a um jardim com várias obras do famoso escultor.




Um dos passeios obrigatórios é trilhar, de preferência a pé, o grande eixo que vai do Museu do Louvre até o Arco do Triunfo. Começando pelo Louvre, passando pelo Arco do Carrossel, Jardim de Tuileries, Praça da Concórdia onde se situa o Obelisco de Luxor, Avenida de Champs Elysees até o Arco do Triunfo.



O grande eixo vai, na verdade, até o Grande Arco de La Defense, num bairro moderno de Paris. Para quem se cansar e desejar abreviar o passeio há uma linha de metrô que corre ao longo do grande eixo.




No alto da colina de Montmartre situa-se a grandiosa Basílica de Sacre Coeur, onde se pode avistar boa parte da cidade de Paris. Próximo à basilica, localiza-se a Praça de Tertre onde se concentram pintores populares e onde você pode ter seu próprio retrato pintado na hora.



Um dia inteiro deve ser dedicado a uma vista ao Palácio de Versailles, a 17 km do centro de Paris, residência da realeza francesa até a revolução de 1789, situado em meio a um gigantesco jardim que se perde no horizonte.



Uma visita à cidade não estaria completa sem uma visita à Torre Eiffel. Vale qualquer esforço, como enfrentar as longas filas, para subir ao topo do monumento e ter uma vista de 360 graus de toda a cidade. A vista da torre a partir do Palácio de Chaillot no Trocadero é privilegiada, especialmente para observar a iluminação noturna e o espetáculo multicolorido de flashes a cada hora cheia.



Paris é talvez a mais fotogênica cidade do mundo e, portanto, uma fonte inesgotável de assuntos para todos os tipos de fotógrafos, e não só para os mais experientes.






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